segunda-feira, 23 de junho de 2008

Aí vai a primeira dica de heavy metal! A banda alemã Rage classificada como "Classic/Speed/Power Metal". Trio muito técnico! O vídeo em questão é da música "Down" que fala sobre alguém que está se dando mal, afundando,indo para baixo; devido a alguma escolha errada ou por trilhar caminhos perigosos!

quinta-feira, 19 de junho de 2008

8ª Série - Atividades de entrevista

As produções textuais abaixo são resultados dos estudos da 8a Série da E.E.B."Galeazzo Paganelli". A partir do estudo do gênero textual entrevista, no que diz respeito as suas condições de produção, características estruturais inerentes e função social específica, os alunos e alunas escolheram pessoas do município de Vargem Bonita para serem entrevistadas. O processo de produção textual envolveu a formulação de perguntas, aplicação, revisão e publicação. Os objetivos traçados inicialmente (por professor, alunos e alunas) foram alcançados de forma muito positiva. Parabéns 8a série!
CONHECIMENTO NUNCA É DEMAIS

Com tantas responsabilidades José Alcemar tenta dividir seu tempo entre trabalho e família.


Gabriela Peres Mendes
Giulia Filipini Laabs

Como um trabalhador dedicado, José Alcemar da Silva, 38, atua em três áreas diferentes. É agrimensor, mas não exerce essa profissão com freqüência. È professor, trabalha nas escolas “Galeazzo Paganelli” e “Vitório Roman”, Vargem Bonita – SC. Além disso, também atua na área política como vereador. Quando está em casa, tenta dedicar o máximo de tempo possível à sua esposa e filha. Confira a entrevista que ele nos concedeu, falando um pouco mais sobre sua vida.

Gabriela e Giulia – Das áreas em que você atua com qual mais se identifica?
José Alcemar – A área que mais me identifico é a área da educação.

Gabriela e Giulia – Além de vereador e professor, você também é agrimensor. O que faz um agrimensor?
José Alcemar – Faz levantamentos de áreas, projetos de loteamento, estradas etc. A palavra agrimensura é dividida em agri (terra) e mensura (medir).

Gabriela e Giulia – Você gosta dessa profissão?
José Alcemar – Gosto, mas não é a que escolhi para realizar meus sonhos profissionais.

Gabriela e Giulia – Qual seu método de ensino? O que você procura fazer para obter 100% de aproveitamento em uma aula?
José Alcemar – Tentar estimular a vertente do conhecimento dos alunos. A busca pelo novo, a curiosidade em descobrir seus limites perante o desconhecido. Procuro fazer com que os alunos sintam-se à vontade para que possam usar todo o seu potencial para o aprendizado

Gabriela e Giulia – Se você pudesse trocar de profissão, além das que possui que outra gostaria de exercer?
José Alcemar – Já passei por várias áreas de trabalho e consegui descobrir minha vocação na educação, não pretendo exercer outra profissão.

Gabriela e Giulia – Falando agora da sua atuação política. O que faz um vereador?
José Alcemar – Apesar da função de vereador ser a de fiscalizar e legislar, também acabamos nos envolvendo com todas as situações boas ou más existentes no município.

Gabriela e Giulia – Você provavelmente já deve ter feito vários projetos. Quais foram aprovados pela câmara?
José Alcemar – Como a câmara é formada por vereadores, nós da bancada da coligação fazemos nossas indicações sempre em conjunto. Então, temos várias indicações aprovadas pela câmara, na área da educação, esporte, saúde e transporte.

Gabriela e Giulia
– Quais os resultados? Algum gerou polêmica?
José Alcemar – As indicações mesmo que aprovadas pela câmara, têm que ser realizadas pelo executivo, em função disso várias indicações mesmo que aprovadas podem não ser executadas. Mas com relação às executadas, todas tiveram bons resultados, pois as indicações sempre vêm de encontro com as necessidades da população.

Gabriela e Giulia – Nas próximas eleições, pretende candidatar-se como vereador novamente ou algum cargo superior?
José Alcemar – Ainda é cedo para responder, mas posso dizer que mesmo que não seja candidato continuarei tentando fazer algo pela política de nosso município. Pois a única maneira de transformarmos algo naquilo que queremos é estarmos envolvidos no processo, e é através da política séria que surgem as principais mudanças.

Gabriela e Giulia – Conhecimento nunca é demais. No futuro você pretende se especializar nas áreas que você atua?
José Alcemar – Minha profissão exige um constante aperfeiçoamento por isso sempre estarei buscando me especializar, pois com alunos não nos é permitido errar.

Gabriela e Giulia – Em casa, você consegue dividir as responsabilidades e dedicar-se um tempo para a família e outro para o trabalho?
José Alcemar – É difícil dividir tempo em casa, o que posso dizer é que sei dividir família de trabalho mesmo que esteja envolvido com os dois ao mesmo tempo, em casa ou no trabalho.

A SAÚDE EM DESTAQUE

A auxiliar de enfermagem Ourita Peres Mendes nos conta um pouquinho da saúde em nosso município.

Ana Paula dos Santos
Carolina Dalla Costa
Bruna Boeno Tibes


A Auxiliar de Enfermagem Ourita Peres Mendes 46, nos contou um pouco sobre sua área de atuação profissional, falou sobre a saúde em nosso município (Vargem Bonita - SC) e sobre uma doença muito rara e pouco conhecida no Brasil. Esse assuntos podem ser conferidos na entrevista que se segue:

Ana, Bruna e Carolina – O que você mais gosta na sua área de trabalho?
Ourita – Gosto de tudo que faço, pois faço com muito carinho.

Ana, Bruna e Carolina – Se você pudesse trocar de profissão, qual escolheria?
Ourita – Se tivesse que escolher outra profissão seria Psicóloga.

Ana, Bruna e Carolina – Até hoje, qual a situação mais marcante na sua carreira?
Ourita – Foi quando assumi a responsabilidade de cuidar de alguém com uma doença chamada Síndrome Guilan Bané (uma doença que ataca a medula, comprime o pulmão e paralisa os músculos). Essa doença não é comum no Brasil e em termos de sofrimento do paciente foi muito marcante pra mim.

Ana, Bruna e Carolina – Em algum momento, alguma situação de trabalho fez você pensar em desistir?
Ourita – Não, em momento nenhum pensei em desistir, já que essa é a profissão que escolhi para exercer e gosto do que faço. As dificuldades são inevitáveis, mas na medida do possível vou lidando com elas até superá-las.

Ana, Bruna e Carolina – Qual a doença mais difícil e a mais fácil de ser tratada?
Ourita – Nenhuma doença é fácil de ser tratada, mas a AIDS é a mais complicada. As mais simples são as gripes virais.

Ana, Bruna e Carolina – Quais são as doenças mais comuns em nossa região(Meio Oeste Catarinense)?
Ourita – As que apresentam mais casos são a Diabetes, a Hipertensão Arterial, doenças mentais e respiratórias.

Ana, Bruna e Carolina – Nos últimos cinco anos, qual a doença que mais preocupa médicos, enfermeiros e toda a população de nosso município (Vargem Bonita – SC)?
Ourita – A depressão entre jovens e adolescentes, o alcoolismo e tabagismo, que são problemas muito graves que vêm crescendo dia-a-dia, e as seqüelas causadas por acidentes.


Ana, Bruna e Carolina – Na sua opinião, como está sendo tratada a saúde em nosso município?
Ourita – Se compararmos com outros municípios, posso dizer que o nosso está investindo bastante na saúde, mas pode melhorar com a contratação de mais médicos.

Ana, Bruna e Carolina – Em que aspectos a saúde tem que melhorar em nosso país?
Ourita – O governo pode começar com a liberação de verbas para compra de equipamentos cirúrgicos, a contratação de médicos e enfermeiras para trabalhar nas redes públicas de atendimento e a construção de novos Centros Médicos.

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Reflexões sobre tecnologias e educação - Claudimir Ribeiro

EVOLUÇÃO TECNOLÓGICA E EDUCAÇÃO



Há mais de 08 anos tenho exercido o ofício de professor nas áreas de Língua Portuguesa e Língua Inglesa. Tal qual meus colegas de profissão, acredito que um dos principais dilemas é a construção de metodologias eficientes. Refiro-me aquelas metodologias que permitem fluir a aula de um modo não tradicional, que instigam os alunos a querer aprender, e que por vezes, nos frustram por se mostrarem inoperantes a determinados contextos.

Nesse sentido, creio ser fato consumado, que as evoluções tecnológicas, que acontecem de forma assustadora, exercem algum tipo de influência em nosso fazer pedagógico. Mesmo que queiramos negar de forma anti-tecnológica a evolução e/ou surgimento de determinados aparatos eletrônicos não dá para fechar os olhos para as situações que presenciamos diariamente em nossa própria sala de aula.

Como ignorar celulares e MP4 com múltiplas funções que nossos alunos ostentam como adornos de inexplicável adoração? Como ficar indiferente aos relacionamentos que nossos alunos estabelecem através do MSN, Chats e e-mails? Como não ficar perturbado com as inúmeras informações que nossos alunos obtêm através da internet e que, não raramente as confrontam de forma sarcástica com o saber que apresentamos a eles? E principalmente, como negar que essas nuances fazem parte do currículo escolar?

Contra fatos não há argumentos. Para a educação a evolução tecnológica pode ser um anjo ou um demônio. Se não a utilizarmos para tornar nossas metodologias mais atraentes aos nossos alunos e para obtermos informações importantes a nossa capacitação corremos o risco de ficarmos obsoletos. Assim sendo, para nós profissionais da educação não há outro caminho a percorrer. Ou interagimos com essas inovações de forma on line, ou seremos esmagados sem dó nem piedade pela locomotiva chamada evolução tecnológica.